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Enterocolite: entenda a condição que levou o filho de Viih Tube a ficar internado por 20 dias.

Atualizado: 28 de dez. de 2024

Mãe de Viih Tube posta foto de Ravi durante internação Imagem: Reprodução/Instagram
Mãe de Viih Tube posta foto de Ravi durante internação Imagem: Reprodução/Instagram

Ravi, filho de Viih Tube e Eliezer, recebeu alta após ficar 20 dias internado com um quadro de enterocolite, uma inflamação no intestino. Entenda, abaixo, quais são os sintomas, as causas e o tratamento para a condição.


O que aconteceu


Ravi nasceu no dia 11 de novembro e, com menos de duas semanas de vida, foi internado na UTI. Com 21 dias, ele foi submetido a um cateterismo, um exame para identificar e avaliar lesões ou malformações congênitas no coração.


Hospital Albert Einstein confirmou que bebê tinha quadro de enterocolite, uma lesão na superfície do intestino, que pode levar a inflamações ou infecções na cavidade abdominal. Mais de 90% dos casos ocorrem em recém-nascidos prematuros, mas também pode afetar bebês gravemente doentes.


A causa da enterocolite pode estar relacionada a "imaturidade intestinal", baixo nível de oxigênio no organismo ou fluxo de sangue diminuído no intestino. "Uma redução do fluxo de sangue ao intestino no recém-nascido prematuro que está doente pode provocar lesões na superfície interna do intestino", explicou o MSD Manuals.


O recém-nascido com enterocolite pode desenvolver inchaço do abdome e ter dificuldade para se alimentar. Em alguns casos, o bebê pode vomitar um líquido com sangue ou manchado de verde ou amarelo, e pode haver sangue visível nas fezes.


O diagnóstico é confirmado por radiografias, que mostram gases na parede intestinal ou ar livre na cavidade abdominal, quando a lesão progride e a parede intestinal é perfurada. Pesquisas mostram que a alimentação apenas com leite materno, sem fórmulas lácteas, parece oferecer alguma proteção contra a enterocolite em recém-nascidos prematuros.


Como é o tratamento


Recém-nascidos com enterocolite precisam ser tratados na UTI. Após o diagnóstico, os médicos inserem um tubo de sucção no estômago do bebê para remover o conteúdo estomacal, o que diminui a pressão e ajuda a evitar vômitos.


A alimentação é imediatamente interrompida. A nutrição e hidratação dos bebês passa a ser administrada pela veia.


Uma cirurgia é necessária quando há perfuração intestinal ou se alguma parte do intestino foi gravemente afetada, o que ocorre em cerca de 25% dos casos. Em bebês extremamente pequenos ou em condição grave, os médicos podem optar por um dreno na cavidade abdominal, que permite que o material infectado seja drenado para fora do corpo.


Cerca de 70% a 80% dos recém-nascidos afetados pela enterocolite sobrevivem. Alguns podem desenvolver um estreitamento do intestino (estenose) ao longo prazo, o que pode ser corrigido cirurgicamente.



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